Tudo o que se vive
envolve algum tipo de emoção. As doenças são situações que sempre disparam
emoções e, muitas vezes, são antecedidas de emoções de tal significância que
podem ser tidas como provocadoras da doença. Não se sabe em que nível as
emoções participam da geração da enfermidade. Pode ser até que todas as
doenças, que não as são as genéticas, tenham, na sua origem, emoções represadas
ou mal solucionadas.
No estado
atual dos conhecimentos e das possibilidades de investigação, não é possível
garantir quando emoções tiveram papel ativo no desencadeamento de uma doença ou
não. Entretanto, fatos circunstanciais levam a acreditar que efetivamente em
certas situações estados emocionais específicos tiveram pelo menos uma estreita
relação com a doença.
A ligação
anatômica das emoções
As emoções
podem ser, a conexão, entre a mente e o corpo, porque as substâncias químicas
que controlam nosso corpo e nosso cérebro são as mesmas que participam das
emoções, segundo a pesquisadora Candace Pert, descobridora de diversos
mensageiros químicos conhecidos como neuropeptídios. As áreas do cérebro que
controlam as emoções são especializadas - algumas para emoções positivas, como
o nucleus accumbens, e outras para emoções negativas, como a amídala.
Dessas
áreas, seguem fibras nervosas para o hipotálamo e para o tronco cerebral.
Conforme a Dra. Esther Sternberg, diretora do Programa Integrativo
Neuroimunológico do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, os centros
emocionais estão ligados, acima, aos sinais que chegam do ambiente e, abaixo,
aos centros motores, tornando-nos aptos a responder aos sinais conforme o
estímulo do momento. Dessa maneira, as emoções interferem no funcionamento do
organismo.
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